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Mitos comuns sobre aborto espontâneo e perda infantil (e as verdadeiras por trás deles)

  • havenplacedoulas
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura
aborto espontâneo e mitos da perda infantil

Não te esqueças do momento em que percebes que o teu bebé desapareceu.

O silêncio na sala de ultra-som.

A maneira como o tempo de repente se sente muito alto, muito pesado.

A dor de ir para casa com os braços vazios quando o teu coração estava pronto a segurar muito mais.


E depois, em cima da dor, você é encontrado com sussurros, meia verdade, e comentários bem intencionados, mas profundamente dolorosos.

"Podes tentar de novo."

" Pelo menos aconteceu cedo."

"Alguma coisa deve ter acontecido contigo."


Se alguma vez ouviste essas palavras, sabes como picam. É por isso que é tão importante nomear os mitos sobre aborto espontâneo e perda infantil, porque as histórias que as pessoas contam podem curar ou prejudicar. E tu mereces a verdade.


Mito 1: O aborto espontâneo é raro

A verdade: o aborto espontâneo é muito mais comum do que as pessoas pensam. Pesquisas mostram que cerca de 10-20% das gravidezes conhecidas terminam em aborto espontâneo. Saber isso não torna a perda menos dolorosa, mas lembra: você não é uma exceção, e você não está sozinho.


Mito 2: A culpa é sempre da mãe.

Verdade: aborto espontâneo e perda infantil quase nunca acontecem por causa de algo que você fez ou não fez. A maioria das perdas são devido a razões genéticas, médicas ou de desenvolvimento muito fora do seu controle. A culpa não tem lugar aqui.


Mito 3: Devias "andar" depressa.

A verdade: o sofrimento não segue uma linha temporal. Quer a perda tenha acontecido há semanas ou anos, o amor que carregas é real, e também o sofrimento. A cura não é sobre esquecer, é sobre aprender a viver com o amor e a perda juntos.


Mito 4: A perda de gravidez só acontece cedo.

A verdade: aborto, partos mortos e perda infantil podem acontecer em qualquer fase de gravidez ou mesmo após o nascimento. A perda mais tarde durante a gravidez ou pouco depois do parto é devastadora de maneiras únicas, muitas vezes capadas com trauma do parto ou parto. Todas as formas de perda.


Mito 5: Falar sobre aborto torna as coisas piores

Verdade: O silêncio é o que torna a dor mais pesada. Muitos pais encontram cura ao compartilhar a sua história, juntar-se a grupos de apoio, ou simplesmente ter alguém a ouvir sem julgamento. O nome da tua perda honra o lugar do teu bebé na tua vida.


Mito 6: A gravidez após a perda apaga a dor

Verdade: Uma nova gravidez pode trazer alegria, mas não desfaz a dor do bebé que veio antes. Ambos o amor e a perda podem viver lado a lado, e ambos merecem espaço no seu coração.


Por que romper o aborto espontâneo e os mitos de perda infantil importa

Todos os pais que caminharam por este caminho conhecem a dor de sentir-se invisíveis. Destruir estes mitos importa porque eles tiram a vergonha e o silêncio que muitas vezes rodeiam a perda de gravidez. Eles dão espaço para a verdade, compaixão e cura.


É também por isso que o mês de consciência sobre gravidez e perda infantil existe cada outubro. É hora de quebrar o silêncio, de dar nomes aos bebés que carregamos nos nossos corações, e de dar às famílias de luto a compaixão que merecem. A consciência lembra os pais que seu amor, sua dor, e suas histórias importam.


Recursos para pais com aborto espontâneo e perda infantil

Se você está passando por isso agora, estas organizações e ferramentas podem ajudá-lo a se sentir menos sozinho:

Encontrar apoio após a perda

As primeiras semanas após aborto espontâneo ou perda infantil podem sentir-se isolantes e esmagadoras. Ter o tipo certo de cuidado uma orelha de ouvido, uma presença constante, alguém que entende, pode tornar a estrada um pouco menos pesada. É aí que entra o apoio pós-parto.


Em Haven Place Doulas, caminhamos com as famílias através da gravidez, nascimento, pós-parto, e as carentes realidades da perda. Se estás em Boston ou Massachusetts, sabes que não tens de passar por isto sozinho. O apoio está aqui, e a tua história importa.





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